A primeira foto que ilustra esta matéria, traz uma referência importante para destacar - e é o ponto de partida para identificar uma obra grandiosa que acontecia no início da Rua José Barreto de Souza Sombra, antiga Rua Nunes Machado, onde o prefeito Joaquim Pereira Lima (Quinca Livino) ergueu um dos maiores empreendimentos, só comparado a nossa Igreja Matriz, que foi a balaustrada, considerado audacioso para época. A observação pode nos trazer para uma viagem ao presente e nos localizar onde outrora fica o Cine Capri, depois virou um templo Evangélico, acomodando a instituição religiosa Universal do Reino de Deus, em seguida um famoso restaurante denominado de D’Cumer do Sertão e finalmente, uma loja de eletrodomésticos – as Casas Bahia.
O dono do novo empreendimento que começava a se erguer (tudo indica que em registro de 1978) a partir dos alicerces, das vigas, colunas e movimento dos trabalhadores tinha como proprietário o Sr. Dorgival Figueiredo, que trazia para a cidade um dos pontos culturais de entretenimento, com um projeto mirabolante e futurista, já que o Cinema – o “Cine Capri” – principalmente na sua parte interna trazia uma arquitetura moderna e design com auditório em “Formato Stadium” com assentos que favoreciam a visão panorâmica permitindo boa visão das exibições em qualquer assento.
O prédio que seria o palco para muitas exibições cinematográficas – O Cine Capri – tomaria o espaço de duas residências demolidas: uma que pertencia ao mestre em relojoaria, Abdias Sinfrônio de Araújo (Foto Araújo) e a outra que não identificamos o proprietário, mas sabemos que todas ficavam ali na Balaustrada – que já perdia parte da sua arquitetura.
Contamos essa história tratando de fontes que ainda não foram suficientes para descrever em toda sua integridade e fidelidade os fatos narrados.
Contamos com você para melhorar o nosso contexto.
Boa leitura!
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